sábado, 19 de fevereiro de 2011

Módulo 4 - Semana 1


Conceito

Abro a primeira porta, lá, vejo uma mesa velha e podre. Nesta há duas cadeiras de cada lado, opostas uma à outra, num estado igualmente decadente. Em cima da mesa existem vários objectos, um vela, um frasco de tinta preta, uma pena e um diário de cabedal deteriorado e estranhamente familiar. Sento-me para o ler e apercebo-me de que este fora outrora meu. Lá tinha todos os meus segredos e vergonhas, todas as coisas obscuras da minha vida. Rapidamente num gesto brusco fecho o velho diário sem me preocupar com o seu estado.
Assim que me levanto a cabeça deparo-me com uma figura encapuçada e velha com um sorriso de um canto da boca ao outro. Este estende-me uma folha de papel. Um contracto com o próprio diabo! Nunca daria o meu diário. O diário é prova da minha vida, é um símbolo de erro e ao mesmo tempo de redenção, aprendizagem e crescimento. Sem ele não sobreviveria. Em desespero pego no diário e dirijo-me à porta por detrás da figura.
Nesta segunda porta encontro-me numa sala de cinema, praticamente vazia, o ecrã está branco e o som é inexistente. Num banco e só nesse banco, estão postas uma bebida média e um balde de pipocas médio. Sento-me.
Nesse instante o filme começa de repente sem qualquer tipo de aviso. O filme é nostálgico e realista. É a história da vida de uma pessoa que eu conheço...conhecia, não sou eu.
A partir do olhar dessa pessoa vejo a minha vida a passar, pelo seu olhar, pelo seu entendimento de mim. Nunca me tinha apercebido das coisas insignificantes que fiz e que mudaram a vida de outras. O filme também relata muitas situações felizes que vivi, o que me deixa mais confortável. Quando me preparo para levantar, deparo-me com a figura encapuçada, este dirige-me a palavra, mas não o percebo e ignoro-o, pego no filme e dirijo-me à porta do lado esquerdo da sala, onde havia por cima da porta um enigmático sinal de saída.
Abro a terceira porta de onde sai uma luz ofuscante, ao qual me demoro a habituar. Quando abro os olhos deparo-me com um mundo a preto e branco. Não me sinto feliz nem triste, estou neutro, como o mundo, a figura aparece ao meu lado e pergunta. "Preparado para deixares o mundo? Ou ainda precisas de mais provas?" Eu não respondo e fico a olhar para a eternidade à minha frente.

Referenciais

The Others é um filme de suspanse de 2001, realizado por Alejandro Amenábar.
Escolhi este filme como referencia por exemplificar bem o meu conceito, apesar de passar um pouco ao lado, devido à sua estória, mas o conceito é o mesmo. As personagens estão mortas sem saber e eu "estou morto" sem saber e não aceito.



Snipose

Durante a 2ª Guerra Mundial, Grace (Nicole Kidman) decide mudar-se, juntamente com os seus dois filhos, para uma mansão isolada na ilha de

Jersey, enquanto espera que seu marido regresse da guerra.

Como seus filhos sofrem de uma estranha doença que os impede de receber directamente a luz do sol, a casa onde vivem está sempre na total escuridão.

Eles vivem sozinhos, seguindo religiosamente certas regras, como nunca abrir uma porta sem fechar a anterior. Quando eles contratam novos empregados para a casa, uma vez que os anteriores abandonaram o emprego, coisas sobrenaturais começam a acontecer. Curiosamente o filme acaba de forma surpreendente, pois a realidade é que não são os mortos a perturbar os vivos, mas sim os vivos que estão a incomodar os mortos.


Demons & Wizards - Fiddler on the Green

Sad voices they're calling
Our precious girl she can´t be gone
How bitter this morning
When daddy's darling
Went out and started her day
Wasn't there a dream last night
Like a spring never ending
Still the water runs clear
Through my mind
On the field I can see a fiddler
The fiddler on the green and the
sad boy
I took him to early
Would you mind (x3)
If I take you
To be with you (x4)
The sun seemed bright
The air was clear (x2)
A trick of the light
Turned red into green
She saw the light
Her face was pale
Her body's smashed
Her beuty's gone
Isn't it a shame
The reaper said
He is quite alone here
And still waiting for you
Oh I did fail for the first time
Spoke the fiddler, poor old fiddler
The fiddler on the green (x2)
It would be nice
Take my hand
I´ll take you there
Your pain will go away



Pesquisa

Temos aqui 4 capas de álbuns todos de metal, 2 dos Graveworm e 2 dos Blind Guardian.
Ao longo dos anos tenho reparado na enorme variedade de música dentro do Heavy metal, havendo, pagan, power,industrial,melodic, death, black, trash, progressivo e folk.
As capas de álbuns de Heavy Metal são facilmente reconhecíveis à vista, sendo conhecidos por ter uma imagem "violenta". Uma pessoa que não oiça este tipo de música diria que era tudo a mesma coisa, mas não, há diferenças e vou mostrá-las agora.


Este álbum, (N)Utopia dos Graveworm é um bom exemplo para exemplificar o género do black metal.
A cor fria é mais que evidente, para além do seu sentido mórbido, algo que muitas bandas deste subgénero procuram fazer.

















Neste segundo dos Graveworm,
Scourge of Malice, retrata uma imagem mais violenta do que a anterior, mas também usa algumas cores mais quentes como o vermelho, não deixando o tom frio com que se deve ver o álbum. Provavelmente alguém que tenha um gosto, semi-morbido gostará de, por mera curiosidade, ouvir o álbum e eventualmente comprá-lo.












Agora um exemplo de melodic/power metal. At the Edge of Time
dos Blind Guardian. Dá para notar numa diferença clara a comparar com os dois álbuns anteriores, tendo um aspecto mais épico, menos violente e mais atractivo, usa cores frias e quentes com tons electrizados focando os nossos olhos no dragão do centro.
A partir das figuras representadas dá para notar no uso de imagens talvez baseadas em elementos mitológicos, que é um tema abrangido por este tipo de metal.











Neste segundo álbum dos Blind Guardian, A Night at the Opera, é retratado um desenho mais ingénuo e fantasioso, que recorre ao uso quase excessivo mas adequado da cor laranja, sendo uma imagem que se notaria à primeira e que se destaca.
Mais uma vez se nota o uso de figuras fantasiosas, que sugerem o mesmo, no entanto mais abundante (para álem de ser um álbum mais antigo, quando a banda se baseava ainda muito nas estórias de J.R.R. Tolkien), uso do reino do fantástico.










Como vêem existem muitas diferenças entre estes dois sub-géneros, que abrangem uma estratégia comercial bastante diferente uma da outra.























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